terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Amigo
Publicitário Saulo Silva
Com muito pesar tomei conhecimento do falecimento do amigo e um grande e dinamico publicitário catarinense. Fomos com muito orgulho, juntos, dirigentes de entidades e movimentos pioneiros no nosso mercado. Saulo Silva, ocorrido neste sábado, 28/05.
http://www.acontecendoaqui.com.br/posts/morre-o-publicitario-saulo-silva
sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Batalha de Stalingrado
http://www.flickr.com/photos/17680560@N03/
A primeira vista, isso só parece uns bonecos bagunçados em uma maquete, mas na verdade é uma detalhada reprodução da guerra de Stalingrado. O artista demorou seis anos para concluir esse trabalho, que atualmente está exposta no Teatro Europeu. Ele colocou os bonecos exatamente nas posições em que a guerra aconteceu, bem como, as formas que os confrontos foram travados. Pra quem não sabe, a Batalha de Stalingrado foi uma das mais sangrentas da história, onde nazistas lutaram contra a União Soviética para tentar conquistar a cidade de Stalingrado, fazendo mais de dois milhões de vítimas.
http://www.uhull.com.br/05/17/a-batalha-de-stalingrado-de-uma-forma-criativa/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Uhull+%28Uhull+S.A.%29
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Histórias de nosso cotidiano - Beto Day
- Final dos anos de 1960 em Blumenau
Crônica de José Geraldo Reis Pfau - Publicitário em Blumenau
Lembranças da minha juventude No ano de 1965 ganhei de presente de meu pai Osmênio Pfau e meu tio Ageo Guerreiro o carro - Chevrolet Pavão - 1927 - Canadense - 4 cilindros. Naquele período quase todos os rapazes de nossa idade eram azes no volante e poucas eram as moças que dirigiam e usavam os carros (único) de seus pais para frequentar festas e passear pelas ruas da cidade no final de semana. Era um programa obrigatório gastar gasolina fazendo “footing” de carro, pra cima e pra baixo, na Rua XV de Novembro. O trecho entre uma rotatória que teve, no inicio da rua das palmeiras no Clube América, até a outra que ficada onde se localiza o relógio de flores no final da principal rua de Blumenau. Nos horários de finais de sessões do cine Busch e Blumenau. Com algumas voltinhas adicionais pela região residencial da então asfaltada Alameda Rio Branco. Na nossa geração, em torno do meio daquela década, houve uma espécie de movimento não organizado, mas de modismo, em torno da recuperação de calhambeques. Carros com características dos anos vinte que possuíam radiadores e pára-lamas externos. Era 1964 quando o roqueiro rebelde Roberto Carlos em seu disco “É Proibido Fumar” cantou “o calhambeque”. Até os Beatles num compacto duplo tinha um “fordinho” na capa com os quatro ídolos dentro. Com quinze anos se dirigia veículos na tolerância da lei. Um tio, Aggeo Guerreiro, construtor de estradas de rodagem, que executou o aterro inicial da Avenida Beira Rio, comprou um Chevrolet 1927 – caindo aos pedaços e me deu, na condição de que meu pai Osmenio Pfau pagasse a reforma. Aquela raridade, conversível, foi pintada de cor branca, quatro portas estofamento em desenho usado pelo carro Itamaraty/Willis com aplicações em madeira jacarandá, três marchas, motor quatro cilindros e fabricação canadense. Um belo exemplar. O lojista Eugenio Soutinho pai do amigo Gilson (Kiko) da Tem Tem Acessórios localizou comprou e reformou outro espetacular e potente Dodge seis cilindros, três marchas, quatro portas, 1930, que pintou de vermelho Ferrari e toldo conversível bege. Blumenau década de 1960 O então musico e depois professor Schramm adquiriu e desfilava num Ford 1929 de pintura escura e cuja característica era um adesivo na forma de uma margarida colada numa das quatro portas. Outros surgiram que certamente não consigo lembrar. Os Rufino, filhos de um tradicional juiz de Florianópolis que residiu em Blumenau, o Gilberto e o Humberto conseguiram e recuperaram um Ford 1929 coupe e desfilavam na cidade também. Ford 1929 O deles era cinza claro, rodas vermelhas e com aquele tradicional “banco da sogra”. E eles mantém a tradição com o : http://artepfauminiaturas.blogspot.com/2011/05/celeiro-do-carro-antigo-final.html - Aliás um espetáculo que destaca Santa Catarina na marcenaria automotiva mundial com seus “Woods”. Belos tempos. Arquivo de José Geraldo Reis Pfau e Adalberto Day
Leia mais em http://www.carosouvintes.org.br/blog/?p=22521 - do amigo Eurides Antunes Severo
Crônica de José Geraldo Reis Pfau - Publicitário em Blumenau
Lembranças da minha juventude No ano de 1965 ganhei de presente de meu pai Osmênio Pfau e meu tio Ageo Guerreiro o carro - Chevrolet Pavão - 1927 - Canadense - 4 cilindros. Naquele período quase todos os rapazes de nossa idade eram azes no volante e poucas eram as moças que dirigiam e usavam os carros (único) de seus pais para frequentar festas e passear pelas ruas da cidade no final de semana. Era um programa obrigatório gastar gasolina fazendo “footing” de carro, pra cima e pra baixo, na Rua XV de Novembro. O trecho entre uma rotatória que teve, no inicio da rua das palmeiras no Clube América, até a outra que ficada onde se localiza o relógio de flores no final da principal rua de Blumenau. Nos horários de finais de sessões do cine Busch e Blumenau. Com algumas voltinhas adicionais pela região residencial da então asfaltada Alameda Rio Branco. Na nossa geração, em torno do meio daquela década, houve uma espécie de movimento não organizado, mas de modismo, em torno da recuperação de calhambeques. Carros com características dos anos vinte que possuíam radiadores e pára-lamas externos. Era 1964 quando o roqueiro rebelde Roberto Carlos em seu disco “É Proibido Fumar” cantou “o calhambeque”. Até os Beatles num compacto duplo tinha um “fordinho” na capa com os quatro ídolos dentro. Com quinze anos se dirigia veículos na tolerância da lei. Um tio, Aggeo Guerreiro, construtor de estradas de rodagem, que executou o aterro inicial da Avenida Beira Rio, comprou um Chevrolet 1927 – caindo aos pedaços e me deu, na condição de que meu pai Osmenio Pfau pagasse a reforma. Aquela raridade, conversível, foi pintada de cor branca, quatro portas estofamento em desenho usado pelo carro Itamaraty/Willis com aplicações em madeira jacarandá, três marchas, motor quatro cilindros e fabricação canadense. Um belo exemplar. O lojista Eugenio Soutinho pai do amigo Gilson (Kiko) da Tem Tem Acessórios localizou comprou e reformou outro espetacular e potente Dodge seis cilindros, três marchas, quatro portas, 1930, que pintou de vermelho Ferrari e toldo conversível bege. Blumenau década de 1960 O então musico e depois professor Schramm adquiriu e desfilava num Ford 1929 de pintura escura e cuja característica era um adesivo na forma de uma margarida colada numa das quatro portas. Outros surgiram que certamente não consigo lembrar. Os Rufino, filhos de um tradicional juiz de Florianópolis que residiu em Blumenau, o Gilberto e o Humberto conseguiram e recuperaram um Ford 1929 coupe e desfilavam na cidade também. Ford 1929 O deles era cinza claro, rodas vermelhas e com aquele tradicional “banco da sogra”. E eles mantém a tradição com o : http://artepfauminiaturas.blogspot.com/2011/05/celeiro-do-carro-antigo-final.html - Aliás um espetáculo que destaca Santa Catarina na marcenaria automotiva mundial com seus “Woods”. Belos tempos. Arquivo de José Geraldo Reis Pfau e Adalberto Day
Leia mais em http://www.carosouvintes.org.br/blog/?p=22521 - do amigo Eurides Antunes Severo
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Celeiro do Carros Antigo
Nossa homenagem a obra magnífica do amigo Gilberto Rufino
que certamente é um destaque mundial
com seus "WOODs" e a dedicação pela história das maravilhas
da marcenaria automotiva.
Conheça mais dessa delícia de trabalho e amor
nessa e em outras publicações no YOUTUBE
que certamente é um destaque mundial
com seus "WOODs" e a dedicação pela história das maravilhas
da marcenaria automotiva.
Conheça mais dessa delícia de trabalho e amor
nessa e em outras publicações no YOUTUBE
Miniatura de Aeroporto
http://www.superperolas.xpg.com.br/o-pais-das-maravilhas-em-miniatura/
Maravilhas em miniatura - em construção por vários anos em um grande projeto.
Numa área de 150m ² a planta do aeroporto Knuffingen. A operação de teste está em pleno andamento.
Veja mais em http://www.pipocadebits.com/2011/05/maior-maquete-de-aeroporto-do-mundo.html
Maravilhas em miniatura - em construção por vários anos em um grande projeto.
Numa área de 150m ² a planta do aeroporto Knuffingen. A operação de teste está em pleno andamento.
Veja mais em http://www.pipocadebits.com/2011/05/maior-maquete-de-aeroporto-do-mundo.html
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Esculturas de papel
Livro é um meio que a maioria de nós só uso para anotar nossas idéias e escrever notas, e acho que não há outro uso de papel, exceto por escrito. No entanto, alguns artistas imaginativos aí tem criado peças espectaculares sobre a arte de papel. Eles se referem a ela como papel ofício ou arte do papel. Nós já publicamos um post sobre Awesome obras de arte feitas de papel e que foi muito apreciada pelos nossos leitores. Agora nos reunimos outra grande coleção de Amazing Paper Made Obras e Escultura. Este post é destinado a pagar prêmio aos artistas que criaram essas peças de arte fenomenal. Todos os exemplos apresentados neste post foram criadas somente com trabalhos de recortes delicados para os modelos mais abrangente e realista. Divirta-se!
É imperdivel, abra o endereço e veja as maravilhas destes artistas.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Museu em Gramado
O museu Harley Motor Show
faz parte do museu de cera Dreamland na cidade de Gramado RS.
http://gumahd76.blogspot.com/
Bares temáticos
http://g1.globo.com/videos/autoesporte/v/bares-tematicos-atraem-fas-de-motos-e-carros/1509425/
faz parte do museu de cera Dreamland na cidade de Gramado RS.
http://gumahd76.blogspot.com/
Bares temáticos
http://g1.globo.com/videos/autoesporte/v/bares-tematicos-atraem-fas-de-motos-e-carros/1509425/
terça-feira, 3 de maio de 2011
Petersen Automotive Museum
http://www.clubedocarroantigo.com.br/cca_m01_noticias.asp?cod_cli=33&cat=&id=641&acao=detalhes&pagina=1
Museu Americano de Carros Antigos Recebe Doação de 100 Milhões de Dólares. O Petersen Automotive Museum de quatro andares, com 300.000 metros quadrados, foi inaugurado em 1994 com uma importante coleção de carros montados por Robert E. Petersen, que o dirigiu pessoalmente até sua morte em 2007. Robert E. Petersen criou um império editorial com mais de 36 revistas mensais e mais de 50 publicações anuais e tem seu nome reconhecido como um dos mais importantes no meio do antigomobilismo americano
Museu Americano de Carros Antigos Recebe Doação de 100 Milhões de Dólares. O Petersen Automotive Museum de quatro andares, com 300.000 metros quadrados, foi inaugurado em 1994 com uma importante coleção de carros montados por Robert E. Petersen, que o dirigiu pessoalmente até sua morte em 2007. Robert E. Petersen criou um império editorial com mais de 36 revistas mensais e mais de 50 publicações anuais e tem seu nome reconhecido como um dos mais importantes no meio do antigomobilismo americano
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Ford 1951
Para quem gosta de carros, leia pois o texto é muito bom.
Diz ele; Sem tatuagem, sem piercing, sem brinco: eu sou um rodder
Ligo o velho Fordão. Depois de duas manhas ele ruge dócil.O motor entra em funcionamento e lucidamente me dou conta que estou a bordo de um Ford Custom 1951 modificado, um hot rod. Autêntico, por sinal. Câmbio na coluna, três marchas a frente e uma ré.Ligo o som e aparece na tela do DVD um filminho achado no YouTube sobre outros hots. Nem ligo, engato a primeira e o pequeno Goodzila que mantenho na minha garagem começa a se deslocar. Já na saída, minha vizinha acostumada a cor preto fosco do carango, ainda estampa a mesma cara incrédula da primeira vez que o viu.Aceno. Sorrisinho. Deixo-a rumo a minha aventura. Na primeira esquina, testo os freios. Parou. Alívio. De pé, na calçada, um homem estático, de sacolas de super-mercado, está petrificado pela visão. Inimaginável o que pensa ele olhando o velho carrão com visual criminoso. Forço a embreagem dura, engato a primeira, o motor V8 solta sua potência e sigo meu curso.Sol, tarde linda e um hot rod. A vida sabe ser bela quando quer.Vamos deslizando pela avenida e sob olhares incrédulos posso ler labialmente: “Um Hot Wheels gigante, mãe! Olha o carro do Stallone!”Próxima esquina. Sinal. Stop. Fico ouvindo o velho motor 8ba, projeto e arquitetura do próprio Henry Ford, ecoando sons do passado. História pura. Estou a bordo de um clássico.Meus devaneios são de abrupto interrompidos por um motoqueiro de sorriso aberto. “Massa, cara. Show mesmo. Ainda vou ter um…”Arranca rápido e fico pensando no que ele disse. Vai ser um longo caminho, mano.Sigo meu destino. Trocando marchas, trocando reminiscências. O ronco viril e o cheiro suave de gasolina vão suprindo minhas lembranças.Adiante um aceno. Um senhor de oitenta anos. Paro o carro no meio fio. Chega na janela lentamente. Aciono o vidro elétrico. Dá tempo de ouvir a frase: “Muito carreguei batata num destes… Tá um pouco diferente, mas vi meu passado, obrigado.”Sou atacado por uma emoção arcaica para um old school: ternura.Adiante, man. Contorno mais uma esquina e já vislumbro ao longe meu destino. Construção antiga, sólida, grades. Meio quarteirão. Lá muita gente sofre e aprende. Aproximando. Diminuo. Já dá para ouvir a trilha musical do DVD: ZZ Top.Há uma vaga bem em frente. Estaciono o monstro. Ops, homem da lei a estibordo. Leva a mão ao nariz. Já olho de canto de olho o porta-luvas. A resposta está ali. Ele sorri, acena de polegar um positivo e meneia a cabeça para cima e para baixo em tom de aprovação. Alívio outra vez.Desligo a máquina. Dá pra ouvir pequenos estalos do motor reclamando. Abro lentamente a porta e salto do macio banco de couro para a vida real. Contorno o carro. Cromados brilhando, vidros escuros, pneus banda branca. Visual fora da lei.Fico estático em frente à velha, mas bem cuidada, construção. Da portaria um aceno discreto. Disciplina. Abre-se o grande portão de ferro e sai quase correndo meu carona.Arrastando sua mochila de rodinhas da Hot Whelles, vem meu filho de seis anos: “Manero, pai, veio no Fordão!” Coloco-o na cadeirinha elevada no banco de trás. Cinto colocado. Ainda posso vê-lo, se exibido, acenando para os coleguinhas boquiabertos. Ligo o motorzão.Olho o relógio: ainda dá tempo pra ver Chaves na TV com meu filho.Sou um homem comum. Pai. Marido. Sem tatuagem. Sem brinco. Mas sou cool. Tenho um hot rod.
fonte http://papodehomem.com.br/sem-tatuagem-sem-piercing-sem-brinco-eu-sou-um-rodder/
Diz ele; Sem tatuagem, sem piercing, sem brinco: eu sou um rodder
Ligo o velho Fordão. Depois de duas manhas ele ruge dócil.O motor entra em funcionamento e lucidamente me dou conta que estou a bordo de um Ford Custom 1951 modificado, um hot rod. Autêntico, por sinal. Câmbio na coluna, três marchas a frente e uma ré.Ligo o som e aparece na tela do DVD um filminho achado no YouTube sobre outros hots. Nem ligo, engato a primeira e o pequeno Goodzila que mantenho na minha garagem começa a se deslocar. Já na saída, minha vizinha acostumada a cor preto fosco do carango, ainda estampa a mesma cara incrédula da primeira vez que o viu.Aceno. Sorrisinho. Deixo-a rumo a minha aventura. Na primeira esquina, testo os freios. Parou. Alívio. De pé, na calçada, um homem estático, de sacolas de super-mercado, está petrificado pela visão. Inimaginável o que pensa ele olhando o velho carrão com visual criminoso. Forço a embreagem dura, engato a primeira, o motor V8 solta sua potência e sigo meu curso.Sol, tarde linda e um hot rod. A vida sabe ser bela quando quer.Vamos deslizando pela avenida e sob olhares incrédulos posso ler labialmente: “Um Hot Wheels gigante, mãe! Olha o carro do Stallone!”Próxima esquina. Sinal. Stop. Fico ouvindo o velho motor 8ba, projeto e arquitetura do próprio Henry Ford, ecoando sons do passado. História pura. Estou a bordo de um clássico.Meus devaneios são de abrupto interrompidos por um motoqueiro de sorriso aberto. “Massa, cara. Show mesmo. Ainda vou ter um…”Arranca rápido e fico pensando no que ele disse. Vai ser um longo caminho, mano.Sigo meu destino. Trocando marchas, trocando reminiscências. O ronco viril e o cheiro suave de gasolina vão suprindo minhas lembranças.Adiante um aceno. Um senhor de oitenta anos. Paro o carro no meio fio. Chega na janela lentamente. Aciono o vidro elétrico. Dá tempo de ouvir a frase: “Muito carreguei batata num destes… Tá um pouco diferente, mas vi meu passado, obrigado.”Sou atacado por uma emoção arcaica para um old school: ternura.Adiante, man. Contorno mais uma esquina e já vislumbro ao longe meu destino. Construção antiga, sólida, grades. Meio quarteirão. Lá muita gente sofre e aprende. Aproximando. Diminuo. Já dá para ouvir a trilha musical do DVD: ZZ Top.Há uma vaga bem em frente. Estaciono o monstro. Ops, homem da lei a estibordo. Leva a mão ao nariz. Já olho de canto de olho o porta-luvas. A resposta está ali. Ele sorri, acena de polegar um positivo e meneia a cabeça para cima e para baixo em tom de aprovação. Alívio outra vez.Desligo a máquina. Dá pra ouvir pequenos estalos do motor reclamando. Abro lentamente a porta e salto do macio banco de couro para a vida real. Contorno o carro. Cromados brilhando, vidros escuros, pneus banda branca. Visual fora da lei.Fico estático em frente à velha, mas bem cuidada, construção. Da portaria um aceno discreto. Disciplina. Abre-se o grande portão de ferro e sai quase correndo meu carona.Arrastando sua mochila de rodinhas da Hot Whelles, vem meu filho de seis anos: “Manero, pai, veio no Fordão!” Coloco-o na cadeirinha elevada no banco de trás. Cinto colocado. Ainda posso vê-lo, se exibido, acenando para os coleguinhas boquiabertos. Ligo o motorzão.Olho o relógio: ainda dá tempo pra ver Chaves na TV com meu filho.Sou um homem comum. Pai. Marido. Sem tatuagem. Sem brinco. Mas sou cool. Tenho um hot rod.
fonte http://papodehomem.com.br/sem-tatuagem-sem-piercing-sem-brinco-eu-sou-um-rodder/
via Papo de Homem - Lifestyle Magazine de Carlos Alberto Alvares da Cunha em 25/04/11
Colaboração de Guilherme Pfau
Colaboração de Guilherme Pfau
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